quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Registro da atividade: Linguagem Fílmica na Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES- MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA- ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS



Diário do ciclo Um
Registro da atividade: Linguagem Fílmica na Educação
Orientadora: Solange

Essa foi uma das atividades da qual gostei muito. Inscrevi-me por curiosidade, gostaria de aprender a interpretar melhor um filme para poder trabalhar com meu aluno. Às vezes, eu tinha vontade de levar um filme e fazer uma aula diferente, mas... Para trabalhar o quê? Qual conteúdo? Como envolver os alunos? O que iria pedir para eles depois de assistido o filme? A partir de todo s esses questionamentos, senti-me motivada a participar dessa atividade.
Depois da minha participação na atividade: Linguagem Fílmica na Educação, sinto-me segura para trabalhar uma atividade fílmica em sala de aula. Saberei usar o filme escolhido como texto, fazendo parte da minha aula e não como “pretexto”. Pensarei em um filme que possibilite ao aluno a compreensão da história e a forma da linguagem. Pois ; para que a aula fílmica aconteça é necessário que haja experiência estética, ou fílmica, sendo assim, o professor pode proporcionar experiência estética ao aluno, envolvendo-o antes do filme.
A experiência estética possibilita ao aluno a ampliação de horizonte (espaço e tempo) e de mundo. A partir disso, o educando poderá analisar sua existência e compreender o outro no mundo, bem como sua formação (formação como ato e produto. Produto porque ele aprende e ato porque é processo).Portanto o professor deve preocupar-se com a linguagem do filme, com faixa etária e a cultura da criança, se o educando não tem o costume de ver filmes, o professor deverá formar essa cultura. Feito isto, o educador estará formando espectadores.
O filme deve ser visto como fonte de informações da mesma forma que as outras fontes são vistas: as escritas, já que a educação escolar está centrada na linguagem verbal. Dessa forma, o filme-imagem e som tornam-se, na escola, uma ilustração, um assessor do texto, um pré-texto, como mais recurso didático de apoio as práticas pedagógicas centradas nas palavras escritas.
Quando o texto do filme está distante da aula, não há interação direta ou indiretamente com o aprender pedagógico, pois está separado da experiência estética do aluno que é a mesma que evidencia as pré-compreensões.
Diante disso, posso afirmar que “acertei em cheio” na escolha da atividade. A Professora Rosane é excelente, fez a aula com muita propriedade, sendo de grande aproveitamento para a minha prática pedagógica, na minha formação e na minha vida. Pois aprendi que , ao escolher um filme, preciso saber um pouco sobre a vida do autor, se a vivência dele tem alguma relação com a minha. Se tiver, adquirirei experiência estética e logo me sentirei em estado de realidade no acontecer fílmico. Terei a sensação de conhecimento sobre o mundo e sobre mim mesma, assim, poderei compreender melhor o outro.

Referências bibliográficas

VIEIRA Rosane, TAURINO Maria Antonieta

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