terça-feira, 23 de setembro de 2008

Linha do Tempo

Final de tarde, um caminhão parado na porta da minha casa. Meu pai, meus irmãos mais velhos e outras pessoas colocando os “bregueços” em cima do carro. Eu nem sabia, mas estava me mudando para a cidade. Tudo bem, já conhecia a cidade para onde eu estava indo morar, morei com irmão e sua esposa no ano anterior.


Minha mãe queria muito que meus irmãos e eu estudássemos. 01 de janeiro de 1977 minhas duas irmãs e eu ingressávamos na escola como minha mãe desejava. Estava na Escola Centro de Educação Integrado Luiz Viana Filho, mas vivenciei a construção das primeiras paredes da Escola Odete Nunes Dourado. Um dos meus irmãos trabalhou lá como pedreiro.


Eu nem imagina qual importância teria esta escola, porém hoje é um lugar que faz parte da minha vida. O tempo passava lentamente, seguindo seu percurso natural e terminava a 8ª série do ensino fundamental em 1980. No ano seguinte me casei e continuava estudando até conseguir chegar ao final do curso de magistério.


Em 1982 nascia minha filha Samara, em 1985, nasceu meu segundo filho, Hebert, em 1991, nasce meu terceiro filho, Helber. (sendo eles a razão da minha persistência em continuar lutando).


O pior ano da minha vida, 1996, me divorciei, perdi meus pais com diferença de três meses de um para o outro. Tudo começou melhorar quando me ingressei na Escola Odete Nunes Dourado, como professora, tendo com disciplina A Educação do Lar, isso em 1997.


Sonhar faz bem e alimenta a alma. Voltei a sonhar quando, aqui em Irecê, chegava a UNEB - Universidade Estadual da Bahia, trazendo o curso de pedagogia e mais tarde trouxe o Curso de Letras. Enquanto esperava entrar na faculdade, eu fazia o estudo dos PCNs - Parâmetros Curriculares Nacionais, publicado pelo MEC. Enquanto na minha vida as coisas tomavam um novo rumo, o mundo entrava em choque.


Foi numa manhã do dia onze de setembro de 2001 por volta das 10:30hr as 11hr. Estava sentada no tapete da minha sala estudando os objetivos gerais da geografia para serem discutidos à tarde no grupo de estudo dos PCNs, quando de repente o programa da tv é interrompido pela triste notícia sobre o ataque terrorista às Torres Gêmeas, organizado pela a Al-Qaeda. Foi um dia de bastante tristeza e muita angústia, pois o número de mortos não se sabia onde chegaria.


Em 2003 outro sonho começava a nascer, com a implementação e a implantação do projeto Irecê UFBA/FACED. Cheguei a participar daquelas oficinas de produção do memorial na esperança que houvesse uma nova turma depois do concurso, realizado pela FACED/IRECÊ. Eu estava muito cheia de esperança, esperança esta que perdurou por quatro longos anos, mas enfim chegou para minha alegria e de muita gente.


Em 2004 acontece o concurso para professores da Rede Municipal de Irecê. Eu pensava: agora é minha vez! pois até então eu simplesmente era uma funcionária contratada. No dia primeiro de janeiro de dois mil e quatro eu fazia este concurso, tive um resultado feliz. Ainda nesse mesmo ano sou nomeada.


E a segunda turma do curso de pedagogia da UFBA/FACED? O tempo passava e esperança muitas vezes ficava pouca, depois eu já não acreditava muito. Em 2008, precisamente nos dias:03, 04 e 05 de julho finalmente, eu me encontrava numa sala da Escola Tenente Wilson, em Irecê, passando pela seleção para o curso de pedagogia da UFBA/FACED. Foi um dia muito feliz. Esperei quatro anos por esse curso, o qual, tenho certeza que só vai acrescentar na minha vida profissional, pessoal e sentimental, como no presente momento, acabo de fazer este texto, com muitas lacunas a serem preenchidas ao longo do curso.

sábado, 20 de setembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DO MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS
PROFESSORA INEZ
ATIVIDADE:LINHA DO TEMPO
CICLO UM-2008-2



Relatório dos encontros do GEAC


Oprimeiro encontro do grupo aconteceu no dia dez de setembro. o grupo discutiu a atividade linha do tempo,tendo como base o texto de Ricardo Noblat"Perfil".O grupo discutiu sobre algumas datas que de uma forma ou outra marcaram em nossas vidas momentos importantes tanto na nossa localidade como no Brasil e no mundo. Tais como: * 1978 a fundação daEscola Odete Nunnes Dourado,*1989 começava a derrubada do muro de Berlim * em março 1994 a chegagada de uma água de melhor qualidade em Irecê.,o impeachment do governdor Fernando Collor ,*1996 o Brasil chorava a morte dos componentes da banda Mamomonas Assassinas*em 1998 a UNEEB chegava em Irecê com o curso de pedagogia, o Brasil na copa do mundo realizado na França, os PCNs-Parâmetros Curriculares Nacionais,para o ensino fundamental publicado pelo MEC,*2001 ataques suicidas, coordendenadospela Al-Qaeda,contra as torres gêmeas nos Estados Unidos,*2003 a implantaçãoe implementação do Progeto Irecê UFBA/FACED,*2004 Irecê inaugurava o Ponto de Cultura Anízio Teixeira. O segundo encontro aconteceu no dia dezoito de setembro.O grupo trouxe mais informações e discurssões a cerca das datas mensionadas a cima.Nesse segundo momento foi discutido a importância de algumas datas e acontecimentos importantes para cada um dos componentes do grupo.A partir das informções colhidas, coletivamente foi elaborado o texto, dando assim por encerrado o segundo encontro do grupo que teve o espaço e o acolhimento da casa colega Ariândenis.O grupo teve a participãção e colabaraçõa dos cursistas: Ariândenis, Maria Leide e Derisval.

Reflexão

Pertencer a uma comunidade reque sentimento de ligação,participação,cooperação e colaboração.

Comunidade virtual

Refletindo sobre comunidade virtual

O surgimento da internet trouxe uma nova forma de organização. As comunidades virtuais as quais envolvem seus usuários em um mundo virtual e real, onde as diversas culturas se misturam, isso porque as comunidades virtuais fazem com que o tempo e espaço deixem de ser barreiras, possibilitando que os participantes estejam juntos, mesmo que distante geograficamente.
Dessa forma, as comunidades virtuais são vistas como um meio fortalecedor dos diferentes grupos sociais,oportunizando a comunicação e alterando o cotidiano do individuo participante este em busca e troca de informações, conhecimentos,idéias,sentimentos e outros interesses.Tornando assim, mais interessante e signinificativo pertencer a uma comunidade virtual.Na constante busca de atualizar o processo educacional, o blog, vem desmistificando a aprendizagem e possibilitando a construção de conhecimento colaborativo e dando autonomia aos seus usuários

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Registro da atividade: Linguagem Fílmica na Educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES- MUNÍCIPIO DE IRECÊ
CURSO DE PEDAGOGIA- ENSINO FUNDAMENTAL/SÉRIES INICIAIS



Diário do ciclo Um
Registro da atividade: Linguagem Fílmica na Educação
Orientadora: Solange

Essa foi uma das atividades da qual gostei muito. Inscrevi-me por curiosidade, gostaria de aprender a interpretar melhor um filme para poder trabalhar com meu aluno. Às vezes, eu tinha vontade de levar um filme e fazer uma aula diferente, mas... Para trabalhar o quê? Qual conteúdo? Como envolver os alunos? O que iria pedir para eles depois de assistido o filme? A partir de todo s esses questionamentos, senti-me motivada a participar dessa atividade.
Depois da minha participação na atividade: Linguagem Fílmica na Educação, sinto-me segura para trabalhar uma atividade fílmica em sala de aula. Saberei usar o filme escolhido como texto, fazendo parte da minha aula e não como “pretexto”. Pensarei em um filme que possibilite ao aluno a compreensão da história e a forma da linguagem. Pois ; para que a aula fílmica aconteça é necessário que haja experiência estética, ou fílmica, sendo assim, o professor pode proporcionar experiência estética ao aluno, envolvendo-o antes do filme.
A experiência estética possibilita ao aluno a ampliação de horizonte (espaço e tempo) e de mundo. A partir disso, o educando poderá analisar sua existência e compreender o outro no mundo, bem como sua formação (formação como ato e produto. Produto porque ele aprende e ato porque é processo).Portanto o professor deve preocupar-se com a linguagem do filme, com faixa etária e a cultura da criança, se o educando não tem o costume de ver filmes, o professor deverá formar essa cultura. Feito isto, o educador estará formando espectadores.
O filme deve ser visto como fonte de informações da mesma forma que as outras fontes são vistas: as escritas, já que a educação escolar está centrada na linguagem verbal. Dessa forma, o filme-imagem e som tornam-se, na escola, uma ilustração, um assessor do texto, um pré-texto, como mais recurso didático de apoio as práticas pedagógicas centradas nas palavras escritas.
Quando o texto do filme está distante da aula, não há interação direta ou indiretamente com o aprender pedagógico, pois está separado da experiência estética do aluno que é a mesma que evidencia as pré-compreensões.
Diante disso, posso afirmar que “acertei em cheio” na escolha da atividade. A Professora Rosane é excelente, fez a aula com muita propriedade, sendo de grande aproveitamento para a minha prática pedagógica, na minha formação e na minha vida. Pois aprendi que , ao escolher um filme, preciso saber um pouco sobre a vida do autor, se a vivência dele tem alguma relação com a minha. Se tiver, adquirirei experiência estética e logo me sentirei em estado de realidade no acontecer fílmico. Terei a sensação de conhecimento sobre o mundo e sobre mim mesma, assim, poderei compreender melhor o outro.

Referências bibliográficas

VIEIRA Rosane, TAURINO Maria Antonieta

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Resenha do filme: Quanto Vale ou É Por Quilo?

QUANTO VALE OU É POR QUILO?
Direção: Sérgio Bianchi
Roteiro: Sérgio Bianchi, Eduardo Benaim e Newton Canito.
Rio de Janeiro
Europa Filmes, 2005.

Programa de Formação Continuada de Professores do Município de Irecê – Curso de Licenciatura em Pedagogia séries iniciais.

Sérgio Luís Bianchi (Ponta Grossa,1945) é um cineasta brasileiro. Estudou cinema em Curitiba e posteriormente em São Paulo, onde se formou na Escola de Comunicações e Artes da USP, em 1972. Em 1979, estreou seu primeiro filme longa-metragem comercial: Maldita Coincidência. Foi ganhador do prêmio de melhor direção no Festival de Gramado e do Grande Prêmio do Festival de Cinema da Cidade do México em 1985 com o filme: Mato eles? Dirigiu também, Romance (1988), A Causa Secreta (1994), Cronicamente Inviável (1999) e Quanto Vale Ou É Por Quilo? (2004)
O filme, Quanto Vale ou É Por Quilo?, faz uma analogia entre o antigo trabalho escravo e a exploração da miséria na atualidade, por meio de cenas que exibem os dois momentos de forma alternada e possibilitam uma comparação entre estes por parte do telespectador. Aborda o abuso existente, por ONGs, que fazem uso da miséria para conseguir verbas em benefício de um pequeno grupo, provocando um sentimento de indignação frente a questão levantada por parte de quem assiste, uma vez que, é sabido que na realidade, fatos como estes acontecem no espaço e tempo real.
O autor mostra, cuidadosamente os valores da produção. Na cena que se inicia a história, é noite e está escuro. Homens se locomovendo à cavalo e à pé, levam à luz de tochas um escravo preso sob o protesto de sua dona. Nas músicas e nos sons, nos figurinos e na reconstrução da época, nas imagens no primeiro plano, as quais tornam mais fortes a emoção do telespectador.
O filme alerta para questões que parecem ter ficado no passado, mas que ainda existem atualmente, como a luta pelos direitos democráticos, a discriminação contra negros e pobres, o desrespeito, a lavagem de dinheiro, a corrupção, dentre outros. O que mudou foi a roupagem, o opressor é o mesmo. Sendo assim, este é um excelente filme para ser trabalhado em sala de aula, possibilitará o desenvolvimento crítico e reflexivo dos alunos.
Elenco:

Ana Carbatti
Cláudia Mello
Herson Capri
Caco Ciocler
Ana Lúcia Torre
Sílvio Guindane
Miriam Pires
Lázaro Ramos
Leona Cavalli
Bárbara Paz
Umberto Magnani
Joana Fomm
Marcélia Cartaxo
Ariclê Perez
Zezé Motta
Antônio Abujamra
Ênio Gonçalves
Caio Blat
José Rubens Chachá
Milton Gonçalves

domingo, 14 de setembro de 2008

Comentarios sobre o filme Escritores da Liberdade

O filme aborda de maneira emocionante e instigante o desafio da educação em um contexto social problemático e muito violento.Retrata visão da educação atual como mecanismos de transformações individuais e comunitários. É uma historia que toca profundamente com as nossas emoções nos levando a refletir sobre o papel do professor, que é visto como aquele que faz a diferença.Na nossa realidade o problema não é apenas racial, mas cultural, econômico e emocional.Mostra também que não é nada fácil a tarefa do professor, no entanto não é impossível quando se deseja fazer, quando o aluno é visto com o sujeito aprendiz capaz de transformações, quando se tem coragem e entra na luta apostando em resultado positivo. Se a mudança acontecer com uma só pessoa já é um grande motivo pra comemorar. O filme é realmente um instrumento positivo, pois nos possibilita pensar em nossas atitudes diante de problemas semelhantes e é também um filme para ser indicado aos professores de "alma"

Blog Realização

Olá sou Ariandenis, estou gostando muito do curso e estou disposta a ajudar e receber ajuda também,pois assim nos tornaremos mais fortes.
O meu blogger é ariandenis.blogspot.com

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

assim sou eu

Interessada em aprender tudo que estar acontecendo no curso e diposta a oferecer e receber contribuições.